quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adotar é bom, mas sem preposição

Ontem foi dia de ir ao cabeleireiro (tarefa mais ou menos trimestral) e, consequentemente, dia, também, de folhear Caras e, às vezes, outras revistas do gênero. Digo folhear no sentido literal, porque é raro encontrar nessas publicações algo que me desperte real interesse.

Quando decidi ler uma nota ou texto-legenda, já não lembro bem, lá estava a informação de que a moça na foto era a atriz Fulana, carregando a filha Beltrana, "a quem" ela adotara — e desisti.

Adotar uma criança, ou mesmo um bichinho abandonado, é atitude louvável. Pode-se também adotar um nome, um estilo de vida, o que for. Mas não dá para adotar uma preposição quando se usa um verbo transitivo direto.

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