sábado, 4 de outubro de 2014

Não pensa, logo...


Caros colegas, cuidado com as conjunções — e com suas funções, variadíssimas.



"Logo", "por conseguinte" e "portanto", por exemplo, são conclusivas.

Como explica o Houaiss, "introduzem uma oração coordenada que contém a conclusão de um raciocínio ou exposição de motivos anterior".

Portanto, não têm lugar na matéria de capa do Segundo Caderno, ligando a informação de que uma pessoa escreveu livros que concorreram a prêmios e o fato de que ela "corre os olhos pelas pelas muitas estantes da sala da casa (...)".

Desde quando uma consequência de ser escritor é "correr os olhos pelas muitas estantes" etc. etc.?

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