domingo, 15 de março de 2015

Depois de uma novidade, vem outra

Por que essa necessidade atual de precisar o instante exato de um ferimento ou de uma morte?

Os colegas não se dão conta do ridículo da coisa?

Vejam só o que o atento amigo encontrou em manchete da CBN:

"Homem e criança se ferem APÓS ataque de cães no Rio".

Com razão, ele se irrita com essa papagaiada de gente se ferindo "APÓS" ataques, atropelamentos etc.

Eu fiquei imaginando: vai ver as duas pessoas correram tanto que, depois de alguns quilômetros, tomaram um baita tombo e se machucaram feio.

Escrevi "depois" e me lembrei que o amigo também não entende por que esta palavra está sumindo.

Provavelmente os editores acham "após" mais chique e querem enterrar o "depois" no mesmo cemitério onde jaz a "causa", soterrada pela "conta".

Ô trem, sô!

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