terça-feira, 9 de abril de 2019

O Português afogado


Se o jornalismo nosso de cada dia já está uma pobreza, imagine quando acontecem tragédias provocadas por autoridades que ignoram solenemente as cidades que deviam governar?

O atento amigo voltou a encontrar "escafandristas" no Globo.

Os colegas ignoram o radical "SEMI" — ou advérbios como "parcialmente" — e botam tudo "submerso" (ou seja, "mergulhado") mal começa a chover.

No online, a assídua colaboradora foi "informada" da morte de dez pessoas APÓS o temporal.

Traduzindo: a chuva parou e então, SÓ ENTÃO, elas morreram, por um motivo qualquer.

É isso, crianças?

E o que dizer desse tatibitate enviado por um leitor?

O trecho aí na imagem tem, entre outras gracinhas nada engraçadas, uma regência que não existe.

Ninguém "é socorrido PARA algum lugar", gente.

A pessoa é LEVADA PARA algum lugar, onde espera-se que seja socorrida.

Pelo lido, o texto já foi atualizado várias vezes. 

Que tal aproveitar e fazer uma boa revisão?

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