sábado, 26 de abril de 2014

Excesso de futuro do pretérito

O amigo postou uma incrível, fantástica, extraordinária chamada do JN e comentou: "Ah, o futuro do pretérito, esse incompreendido..."

Vejam se ele não tem razão:

"Militar que TERIA confessado participação em tortura teria morrido de problema cardíaco".

Gente, o que é isso?

O tal do Paulo Malhães (foto) não assumiu que participou de tortura, mortes e o escambau a quatro durante a ditadura?

Então, o que o "TERIA confessado" está fazendo na horrorosa frase? A Globo "não teria" um revisor de plantão?

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Cadê o sentido?

A coluna Gente Boba nunca decepciona: sempre tem material pra ser comentado aqui.

Como este subtítulo:

"Com ingressos esgotados para seu stand up, Fábio Porchat tenta não chamar atenção na plateia das peças dos colegas".

Alguém me explica qual é a relação de uma coisa com a outra? Ele tenta não chamar a atenção porque vendeu todos os ingressos?!?

quarta-feira, 23 de abril de 2014

E o Machado com isso?

Começo a ler umas historietas no Prosa e Verso que tinha guardado e encontro um "ATÉ À aldeia mais próxima".

Há quem defenda o uso da "crase machadiana", mas eu acho que não faz sentido.

No Português do Brasil, alguém diz que vai "ATÉ AO" país tal? Ou que vai lutar "ATÉ AO" fim?

Viúva(o) não é o o mesmo que ex

Muitos colegas confundem "ex" e "morto" — há quem chame "ex" de "falecido"; talvez a confusão venha daí.

Por isso mesmo, fiquei na dúvida agorinha, vendo o "Hoje", quando apareceu uma jovem chorosa falando da morte de um dançarino, no tiroteio que aconteceu ontem, em Copacabana.

A legenda dizia "ex-mulher de (Fulano)", mas a moça, muito emocionada, pareceu-me viúva do rapaz.

Gente, atenção: "ex" é usado quando uma pessoa se separou de outra; "viúvo(a)", quando o cônjuge morreu.

Em tempo: não existe crase em "tem direito À UMA (qualquer coisa)", como apareceu no telejornal — "uma", no caso, é artigo indefinido e ninguém diz AO UM.

Com crase, só se for "à uma da tarde" — vale pra qualquer hora: às duas, às três e, no masculino, ao meio-dia.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sociedade alienígena


O Globo, pelo visto, inventou um novo significado para a palavra "Sociedade", ao criar uma editoria com este nome.

O rótulo também é pretexto para o aparecimento de mais um monte de coluninhas no jornal — se continuar assim, daqui a pouco só vai ter colunista em todas as páginas. 

Contratar bons repórteres, formar redatores e apurar matéria ninguém quer, não é mesmo? Mas quem aguenta esse excesso de opinião em detrimento da notícia?

Hoje, percebi que "sociedade" também é sinônimo de "ciência".

Se não é isso, o que significa a ridícula chamada de capa

"SOCIEDADE

Primo da Terra

PLANETA PODE TER ÁGUA
" (sic)?!?

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Forma que estraga o bom senso

Acho que, atualmente, nem o editores leem os títulos que publicam, como este, do Globo de hoje:

"Após vaia, PMs usam gás que invade escola".

Entre as muitas "armas inteligentes" que são criadas por aí, parece que conseguiram inventar um "gás esperto", que só atinge colégios.

Queridos colegas, por favor, leiam com atenção esses "textos que invadem parques gráficos".

Copa fora da ordem


A nota "Ouro de Moscou", hoje, no Ancelmo, carece de vírgulas e ordem clara.

Vejam este primeiro parágrafo:

"A gigante Gazprom de gás e petróleo está desembolsando mais de R$ 2 milhões com A Casa da Rússia, que funcionará durante a Copa no MAM."

Hã?!? A Copa vai ser disputada no Museu de Arte de Moderna?!?

Que tal uma revisada no texto?

"A gigante Gazprom, de gás e petróleo, está desembolsando (...) com A Casa da Rússia, que funcionará no MAM durante a Copa."