terça-feira, 17 de maio de 2011

Nós, os Eremildos

Conhecem aquele personagem do colega Elio Gaspari batizado de Eremildo, o idiota? Pois é, somos nós.

Pagamos para “educadores” ensinarem nossas crianças a falar errado (não digo nem escrever, porque a maioria chega à idade adulta mal sabendo assinar o próprio nome).

Compramos o melhor jornal do Rio (que já foi “o maior do país”) para ler coisas como “a tradução aparece tipo milagrosamente” (“tipo” é usado como vírgula); nunca quis (a temporada da fruta é interminável na publicação); assistir à “Bonitinha, mas ordinária” (e outras zilhões de crases que não deveriam existir).

E assinamos TV também para ler atrocidades nas legendas ("à bordo" é uma das mais comuns) ou para ver os canais descerem a ladeira, dublando tudo e ainda chamando analfabeto de preguiçoso.

Não, queridos, nós, brasileiros, não somos preguiçosos. Apenas somos "educados" por “professores” como uma tal Heloísa Ramos e demais responsáveis pela distribuição de “Por uma vida melhor” (melhor para eles, é claro). E seguimos com a dieta de engolir ao menos um sapo por um dia (pagando — caro — pelo indigesto bicho, obviamente).

8 comentários:

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    1. Esta mensagem pode parecer estranha, chegando em 2012, mas estava dando uma geral e vi que o comentário ficou sem resposta.
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      Beijos.

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  3. Depois que "NEM" virou sujeito, eu não duvido de mais nada.rss...

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  4. Estou pensando em escrever uma "obra" intitulada "Por uma vida pior"... Nela, darei dicas de como ler um livro com erros de Português e achar normal, de como ouvir pessoas falando que Monteiro Lobato era racista e achar que elas estão certas, de como comprar uma coleção completa de DVDs do Big Brother e se sentir inteligente, alimentado pela sabedoria humana e não pela mediocridade, entre outras pérolas. O volume "Por uma vida pior" poderá ser adquirido em banca - de qualquer segmento -, em Banco e em banco - de praça, de escola, de universidade, num país com dimensão cultural continental. Sem filtro.
    Bjs,
    Sergio Fonta

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