terça-feira, 8 de abril de 2014

Sem futuro e sem fim

Não é só o uso das preposições que os colegas estão reinventando.

No novíssimo idioma da República Federativa do Bobajal, verbos também têm sofrido "intervenções".

O futuro, ao que parece, ninguém viu na escola — e tome de ouvir "se ele FAZER", entre outras conjugações de romper os tímpanos.

Outro exemplo?

O Globo, mestre em lançar modismos, saiu-se com essa dia desses, no Segundo Caderno.

A pérola, intitulada "Obra em Progresso", começa assim:

"O pernambucano Derlon Almeida vem pintando casas de 72 famílias no Ceará. Nos trabalhos, ele (...)".

Um amigo que leu a "preciosidade" pergunta:

"Vem pintando? Há quanto tempo? Simultaneamente?"

Procede.

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