sábado, 31 de março de 2018

Investigue o Aurélio e o Houaiss

A assídua colaboradora me enviou "coisas lindas" hoje cedo, todas do Globo — jornal em que, de uns tempos pra cá, políticos, quando saem da prisão, chegam "em" casa.

A norma culta pede "à casa", colegas. Quando chegarem AO trabalho, verifiquem num dicionário.

No Ancelmo, em frase estranhamente escrita, "assaltantes roubaram crianças" numa igreja.

Mas o que me espantou mesmo foi o primeiro parágrafo da matéria "No meio do 'quadrilhão'", escrita a seis mãos.

Começa com uma "investigação contra". Alguém já viu isso? Investigar CONTRA?!?

E a investigação ainda é "contra" o entorno de uma pessoa. Pode ser mais esquisito?

Mais abaixo, grifei a frase "foram acusados de integrarem" porque um plural semelhante foi discutido aqui ontem — e, neste caso, ele é, de fato, aceito, mas eu prefiro o singular: "foram acusados de INTEGRAR".

Pra fechar, os caras NÃO POSSUEM foro privilegiado.

Eu ia dizer que ELES NÃO TÊM, que o verbo "possuir" não cai bem na frase, mas... do jeito que vai o país, é bem capaz de qualquer um poder comprar um foro privilegiado pra chamar de seu com a maior facilidade.

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