sábado, 30 de novembro de 2019

Erros plurais e batidos


Caros colegas, bater na mesma tecla todo dia não tem a menor graça — e eu gosto de manter um mínimo de bom humor neste blog.

Cansei de COMENTAR OS mesmos erros — pois é, nós NÃO COMENTAMOS "sobre". Se vocês estudassem regência, saberiam.

A assídua colaboradora CONTINUA tropeçando na mesma bobajada — CONTINUA, perceberam? Não "segue" pra lugar algum — como ocorre com a garotada que não tem interesse em aprender o idioma pátrio e seus textos cheios de volteio e vazios de conteúdo.

Jornalista não é operador de telemarketing.

Deixem a fala empolada e boba para os profissionais que são obrigados a decorar manuais mal traduzidos.

FAÇAM matérias enxutas — não "realizem" ou "pratiquem".

E não "pluralizem" demais — hoje a amiga pegou um "praticar extorsões" de doer a vista.

Antes que eu me esqueça, também não ressuscitem uma besteira horrorosa que eu julgava morta e enterrada: o excesso de preposição em "dar à luz um filho".

Sim, crianças, parto é isso: o bebê sai do escurinho PARA A LUZ, entenderam?

Na dúvida, consultem o dicionário (ou o adulto letrado) mais próximo.

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