quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Da concordância à tautologia


O filme tem gerado polêmica e a crítica de "O lobo de Wall Street" — hoje, no Globo — também tem seus probleminhas.

Já começa com um "Para nós, brasileiros que vivem numa (...)".

Peraí! "Nós vivem"?!?

Melhor nem comentar o conceito ingênuo que se segue, de que, por aqui, enriquecimento ilícito vem acompanhado de culpa.

Mais adiante, há o batido pleonasmo: os benditos "fatos reais".

Nós, jornalistas, aprendemos (ou deveríamos aprender) a lidar com fatos e a distingui-los da ficção.

Se um colega acha pouco dizer "baseado em fatos", então use "baseado numa história real".

Há outras opções.

PS: o que faz a conjunção adversativa no título "Rico, porém grotesco"? Desde quando uma coisa exclui a outra?

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