sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Desorientação completa no 'Globo'


Hoje, a assídua colaboradora encontrou tanta bobagem no Globo que me desorientou.

Tem título em que um candidato "defende superpoderes A partidos".

"Defender alguma coisa A algum trem", pessoas?!?

DEFENDO O direito de alguém desconhecer regências, como tudo mais, mas DEFENDO, também, O Português — e acho que é obrigação dos editores conhecê-lo bem.

Passando a coisa mais divertida, temos série protagonizada por uma "MEIA elfa" no Segundo Caderno, que tal?

Eu conheço MEIA curta, MEIA de náilon etc. etc. Por favor, me deem uma MEIA hora para eu pesquisar a "nova marca". Como disse lá no início, estou MEIO DESORIENTADA (perceberam que não há feminino aí? Que não se trata de um ajetivo?).

E já que o assunto agora é série, o que vocês me dizem do "CSI" que baixou em outra editoria do jornal? A amiga e eu destacamos um pedacinho, mas a matéria inteira é um espanto.

Não dava pra evitar o tratamento íntimo ("'A' Fulana", como assim?!?) e "traduzir" o depoimento do perito, tirando a comicidade da tragédia? Não dava pra escrever algo simples, como:

"O laudo confirma que Fulana de Tal foi morta por estrangulamento e seu corpo foi atirado da sacada".

O leitor e a família da vítima merecem essa consideração. Deixem de preguiça, colegas.

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