Coisas muito loucas têm aparecido nessa quarentena — e não apenas na imprensa, em que hoje a assídua colaboradora achou uma legenda começando assim:
"Oxímetro de pulso é colocado na mão de paciente (...)".
Na foto, há um tremendo close do DEDO com o aparelhinho que mede a PULSAÇÃO (também conhecido como "oxímetro de dedo").
Custa olhar a imagem pra não escrever bobagem desnecessária e confusa?
No Amazon Prime, que tenho fuçado muito nos últimos dias, descubro que as sinopses são traduzidas de qualquer jeito, por algum serviço robotizado da internet.
Robôs não sabem, por exemplo, que em Português fazemos concordância de gênero e somos parcimoniosos com o plural.
Fulana e Beltrana NÃO "entram em comas" devido a um acidente. Ou as moças saem de um coma e entram em outro, indefinidamente?
Os e-mails também estão uma festa, com promoções como a da Renner, que me pergunta:
"E aquela peça que você não tira o olho?"
Ouviram falar em "DE QUE" ou "DA QUAL"? Não?
Porque "tirar o olho", assim, sem mais, é o que está aí na ilustração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário