quarta-feira, 22 de julho de 2020

Besteirol acumulado

Continuo relevando muita bobagem na pandemia — CONTINUO, não sigo, porque não saio de casa —, mas vou guardando colaborações enviadas pelos amigos e leitores camaradas.

Aquele especial e sempre atento não aguenta mais ouvir a novidade: "o pai e a mãe do menino (...)".

É, crianças, parece que aboliram "os pais". Coisa dos exageros — e consequentes distorções, por vezes abomináveis — do politicamente correto.

Como não perde uma, dia desses ele pescou no G1 outra pérola:

"Gente criativa que também são encontradas pelas ruas do Rio, como um catador de latinhas que declama suas poesias nas calçadas".

É tanto plural que nem perceberam que o sujeito era singular, em todos os sentidos.

Foi no mesmo G1 que o outro amigo achou os fantásticos "pedestres que caminham". Uau! 

Se estivessem dirigindo algum veículo não seriam pedestres, não é?

Já o Valor despreza o óbvio e prefere o enigmático "auxílio de aliança".

O amigo poeta quase se esqueceu de onde estamos e chegou a imaginar um casamento indígena coletivo. Na Nova Zelândia ia ser um espetáculo.

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