O destaque aí na imagem, uma das muitas contribuições da assídua colaboradora, é só um exemplo.
Quem é o sujeito da frase horrorosa? Quem é "este"? Julho? "O" tendência? O Rio de Janeiro?
Um manchetaço do Globo informa:
"Com ruas fechadas ao lazer (...), domingo é de aglomeração na orla (...)". (praia não existe mais.)
Não seria "com as ruas fechadas ao TRÂNSITO e abertas para o lazer"?
E segue a boiada catando e espalhando vírus, enquanto os que têm bom senso CONTINUAM em casa — o atento amigo, a amiga e eu não aguentamos mais essa gente que "segue parada", "segue internada", "segue empacada" no espanholismo, porque desconhece o sentido do verbo por aqui.
No site da Polícia Civil do Rio, ele encontrou a prisão "de um dos maiores roubadores da Zona Oeste". (sic) Gostaram do "roubador"? O gajo existe, mas virou LADRÃO há séculos, não é, não?
Os jovens jornalistas também faltaram às aulas de regência e não sabem até hoje que SUSPEITAMOS DE alguém ou DE alguma coisa — não "suspeitamos que" —, RESPONDEMOS ÀS perguntas que nos são feitas etc. etc. etc.
Mas CONTINUAMOS a amar e zelar nossa língua.
Só não reparem a colcha de retalho. É domingo, é madrugada, o soninho vem chegando... Amanhã tem mais.
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