quarta-feira, 30 de maio de 2018

Chamadas de matar!

Acho que estou ficando muito exigente.

Entro no Globo online e implico com o "suspeito de morte" (acho que um sujeito é suspeito DO crime, ou DE matar o outro, não?).

Implico com o verbo no passado, em "ministro afirmou".

E implico com a tal da "contrapartida". Não é estranho dizer que "a violência aumentou, mas, em compensação"...? Estarei sendo politicamente correta em excesso?

Interrompo a leitura para procurar outra coisa com o navegador da Microsoft, que abre com notícias de mídias variadas no MSN, e dou de cara com um bendito "morto após passar".

Pra começar, qualquer pessoa só morre "após" algum ato, como nascer, primeirão na lista. Precisava da aliteração pra fechar a obviedade?

A chamada da BBC, ao lado, pelo menos me fez rir.

Na minha cabeça, "Quem é jornalista dado como morto que apareceu vivo" dá margem às mais loucas interpretações.

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