A gracinha, usada em relação a Harry e Meghan, não pode ter nascido de alguma tradução mal ajambrada, porque não se usa "between" para se falar do tema no idioma da rainha, avó do noivo.
O amigo acha que nasceu de outra invencionice que ele tem visto no Globo: as esquinas "entre" a rua "x" e a rua"y".
Rindo só de pensar na ideia de uma esquina "no meio" de duas ruas, ouso achar que a bobagem tem raiz menos tola: o emprego de "casamento" no sentido figurado, em que a preposição não cai mal — "o casamento entre a inteligência e o saber" é o exemplo citado no Houaiss.
Estarei sendo muito otimista?
De qualquer forma, tentarei esclarecer, juntando uma coisa e outra: na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis — e do casamento entre o rock, o jazz e a música tradicional mineira — nasceu o Clube da Esquina. Deu pra entender?
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