domingo, 28 de julho de 2019

Nem Mefistófeles merece

Faz uma semana que a assídua colaboradora me enviou vários trechos do programa de "Fausto", ópera com a qual o Municipal do Rio festejou seus 110 anos.

Em homenagem à grande Ruth de Souza, primeira atriz negra a pisar no palco daquele teatro, decidi reunir forças e tentar montar o quebra-cabeça.

Infelizmente, não cabe tudo numa só imagem e numa única nota.

É muito tatibitate!

E muito erro — de concordância, de acentuação, de regência, de pontuação...

Dizer que alguém que dá adeus à vida "resolveu colocar (!) um fim nela (!)" é forte, viu? E no pior dos sentidos, pois mata qualquer emoção possível.

Ninguém merece um texto infantiloide e mal escrito desses.

Goethe, Gounot e os libretistas Jules Barbier e Michel Carré devem estar revirando nas tumbas.

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