Éramos uma equipe formidável na Enciclopédia Encarta, da qual fazíamos parte, Chico e eu, quando ele nos deixou, cedo demais, em 1998.
Por um desses mistérios insondáveis, o esboço de um texto que ele escrevera a respeito de sua passagem pela casa de Leila Diniz — no período da clandestinidade forçada pela didatura militar no país — ficou com uma das amigas do grupo, que o reencontrou, dias atrás, numa gaveta.
No domingo, ela me entregou a preciosidade sem me dizer o que era. Assim que abri o envelope, reconheci a letra; em seguida, o teor daquelas quatro laudas envelhecidas.
Mas pulemos a parte emocional da história. Sigo o conselho de outra amiga presente no dia da entrega e publico aqui o texto, que, se não me engano, o Chico fez, a pedidos, para um documentário sobre Leila Diniz (acho que o depoimento seria lido por alguém). O rascunho está inacabado, mas é excelente exemplo de como se deve escrever.
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