Ancelmo Gois tanto reclama do abuso de expressões estrangeiras por aí e hoje, logo abaixo de sua coluna, uma das muitas matérias do Globo dedicadas ao traficante Nem traz em título e texto a praga do delivery, sem aspas ou itálico, como se se tratasse de vocábulo do nosso dioma.
Resta cobrar do colega sua tradicional indignação: "Delivery é o..."
Eu não sou contra o uso de anglicismos: o que me aborrece é o uso de termos horríveis como bullying. Sendo extremamente genérico, não define aquilo que se espera da linguagem: precisão. Se fosse possível prescindir de exatidão, ainda estaríamos nos 2 mil verbetes. O que seria da dentística se tudo o que acontece na boca se resumisse a dor de dentes?
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