domingo, 25 de fevereiro de 2018

Repita comigo...



No dia 16, comentei aqui o deslize primário do Globo, que não usou o plural em "compram-se armas".

No dia 19, em nota que reunia várias bobagens, havia outra concordância equivocada, quando a frase pedia, novamente, o verbo no plural: "foi um dos poucos que compraram".

Pois o jornal insiste no erro, como constata a assídua colaboradora.

Ontem, em entrevista com um general, estava lá a pergunta do repórter:

"Por que não se vê mandados coletivos em bairros nobres (...)?"

Eu quero saber é: por que não se VEEM mais revisores nas redações?

Hoje, na resposta de uma entrevistada a um colega veterano, temos o repeteco da segunda besteira, muito comum:

"(o Rio) É uma das cidades do mundo que mais me atrai".

Mude a ordem e reflita:

"O Rio está na lista das cidades que mais me atraem no mundo", assim como "poucos compraram o disco; Fulano foi um deles" etc. etc.

Por ser recorrente, esse erro de Português é uma das coisas que mais me incomodam. Ou: entre os erros que mais me incomodam, a má concordância tem lugar de destaque.

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