Passei algumas horas sem luz, devido a uma obra no prédio.
Mal ela voltou, encontrei um festival de besteira à minha espera no Facebook.
Em nota sobre o Rei Momo, no Ancelmo, a assídua colaboradora achou um "fazer mal uso do direito" (sic) de doer a vista. Recomenda-se não fazer MAU USO do idioma no jornal.
Um amigo reclama da praga do SEGUIR usado como CONTINUAR:
"A via segue interrompida", "o trânsito segue parado"...
Caramba! Ninguém percebe que há uma ideia de movimento embutida no verbo?
O outro amigo ouviu, de um repórter da Globo, a seguinte explicação de parte do enredo de uma escola:
"(...) tribo que fica na fronteira do Marrocos com a Índia".
Já é estranho uma tribo FICAR numa fronteira, como se fosse uma cidade.
O mais intrigante, porém, é tentar descobrir onde o país africano se encontra com o asiático.
A gente sabe que alguns carnavalescos deliram, mas os colegas jornalistas não ficam atrás.
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