quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Uma tribo na fronteira do delírio

Preparem-se para ler e ouvir muitos absurdos no carnaval.

Passei algumas horas sem luz, devido a uma obra no prédio.

Mal ela voltou, encontrei um festival de besteira à minha espera no Facebook.

Em nota sobre o Rei Momo, no Ancelmo, a assídua colaboradora achou um "fazer mal uso do direito" (sic) de doer a vista. Recomenda-se não fazer MAU USO do idioma no jornal.

Um amigo reclama da praga do SEGUIR usado como CONTINUAR:

"A via segue interrompida", "o trânsito segue parado"... 

Caramba! Ninguém percebe que há uma ideia de movimento embutida no verbo?

O outro amigo ouviu, de um repórter da Globo, a seguinte explicação de parte do enredo de uma escola:

"(...) tribo que fica na fronteira do Marrocos com a Índia".

Já é estranho uma tribo FICAR numa fronteira, como se fosse uma cidade.

O mais intrigante, porém, é tentar descobrir onde o país africano se encontra com o asiático.

A gente sabe que alguns carnavalescos deliram, mas os colegas jornalistas não ficam atrás.

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