quarta-feira, 11 de julho de 2018

O velho febeapá na nova mídia



É uma festa? É um carnaval? Não! É o velho festival de besteira que assola o Novíssimo Jornalismo.

Há dois dias me aguardam aqui as pérolas que a assídua colaboradora que encontrou na "Falha" de S. Paulo online (ela não resistiu ao trocadilho, mais que merecido).

Na "home", aquela obviedade nas manchetes: "Após isso, acontece aquilo".

Na matéria do resgate das crianças na Tailândia, deu de tudo: "autoridades comentaram sobre" (estariam SOBRE um palanque quando comentaram O fato?), gente que "seguia presa"... Ou seja, toda bobajada inventada nos últimos tempos estava lá.

Hoje, o atento amigo me mandou mais duas, do Globo impresso.

Num baita título da Internacional, "Trump nomeia AO Supremo advogado (...)".

Caros colegas, a gente NOMEIA ALGUÉM, NOMEIA UMA COISA e NOMEIA UMA PESSOA PARA O CARGO TAL. Simples assim. Tá nos dicionários. Não há nada que justifique a criação de uma nova regência.

O jornal está tão descuidado que até aquela famosa colunista de economia está tropeçando na concordância e me saiu com a frase: "As idas e vindas da soltura FICARÁ (...)". Pois é. Acredite se quiser.

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