segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Escola CSI de Jornalismo

Do Globo, temos uma de hoje, no Ancelmo impresso:

"(...) a intenção de processarem ele e o (...)".

"Processarem ele", Ancelmo?!? Isso lá é Português que se apresente?

No sábado, também na versão em papel (que a amiga e eu ainda acreditamos ser alvo de um pouco mais de atenção), dois títulos se destacaram (pelos piores motivos).

Um reproduzia uma fala equivocada:

"Brasil tem que se aliar a si mesmo (...)".

Nananinão.

O Brasil e outros países podem SE ALIAR CONTRA um inimigo comum (o nazismo, por exemplo).

"Aliar (ou aliar-se) a" alguém é usado para fins matrimoniais, tais como "o pai quer aliar a filha a alguém importante".

Enquanto "o país não se casa", a gente convive com a bobagem de situar todas as mortes no tempo, qualquer tempo, como se jornalistas fossem cientistas forenses, legistas ou coisa do gênero.

Se não são, como podem saber que uma pessoa morreu "durante" um tiroteio? Em que momento do tiroteio? No início? Mais pro fim?

A "informação" é tão tola quanto o famigerado "após".

A moça morreu NO tiroteio. Ponto. Por favor!

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