quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Esporte equivocado

Definitivamente, a moda agora é praticar esporte com nome errado. A bola da Copa tem "Z" no lugar do (correto) "S", inventaram os Jogos Paralímpicos (uma homenagem aos deuses do Limpo, mundialmente conhecidos como os seres mitológicos mais higiênicos de que se tem notícia) e, como me informou hoje uma amiga, contamos até com uma federação nacional de trampolim.

Evidentemente, achei que ela se referia àquela modalidade (fascinante) em que os atletas dão saltos incríveis e mergulham em piscinas, mas... que nada!Algum preguiçoso traduziu "trampoline" ("a resilient sheet or web — as of nylon — supported by springs in a metal frame and used as a springboard and landing area in tumbling" — ou, em bom português, "cama elástica") pela sonoridade — e deu no que deu.

Alô, Confederação Brasileira de Ginástica! Trampolim de verdade, em inglês, é springboard ("strong, flexible board from which someone may jump in order to gain added impetus when performing a dive or a gymnastic movement. 2. a thing that lends impetus or assistance to a particular action, enterprise, or development: an economic plan that may be the springboard for recovery"). Ou, como diz o Houaiss:
 
1 prancha longa, e ger. bem elevada, em que nadadores, acrobatas etc., preparam os seus saltos e de onde os executam 2 fig. pessoa ou coisa que vem a constituir o meio pelo qual se obtém ou realiza algo <o marido, dramaturgo renomado, foi o t. para sua carreira teatral>.

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