Enquanto eu, às voltas com a pintura da casa, não consigo ver televisão ou ler o jornal com atenção, o pessoal de Madalena está superesperto. E manda mais essa — na verdade, duas da mesma reportagem da chacina no Rio, pescadas no “Jornal Nacional” de ontem.
A primeira bola fora veio em off, no resumo da vida escolar do assassino, quando a voz do locutor informou: “Ele nunca repetiu de ano.” Diz minha amiga, com razão: “Essa é uma construção comum no linguajar infantil, mas esquisita na boca de jornalistas do principal noticiário da mais importante rede de TV do Brasil, que, por conta disso, deviam voltar para a escola e repetir o ano.” Assino embaixo.
A outra falha ela considera “talvez perdoável, já que é em inglês”. Discordo. Acho que, se a gente se mete a falar a língua alheia (e no “JN”!), deve ter cuidado redobrado.
Mas vamos à informação errada. O jornalista dizia que o assassino havia usado um speedlower para recarregar a arma rapidamente. Na imagem — um desenho do tal acessório — aparecia a palavra correta: speedloader (speed = velocidade; loader = carregador).
Conclusão lógica da minha queridíssima amiga, que, além de dominar o Português, é casada com um inglês: “Se speedlower existisse, significaria justamente o oposto: um redutor de velocidade.” E não nem é preciso ser um expert em armas para perceber isso, concordam?
Eu atento , um abraço Solange
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