Um pouco das besteiras lidas e ouvidas aqui e acolá.
E um pouco das coisas boas também, que ninguém é de ferro.
(infelizmente, estas estão cada vez mais raras...)
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Conversa pra jornalista chorar
A querida e assídua colaboradora achou essa coisa no Globo online e, delicadíssima, destacou um trecho e o classificou de "bestialógico".
Gente, a matéria INTEIRA é um bestialógico, nem sei por onde começar.
É um tal de "interior da loja", "interior do imóvel", ou "do estabelecimento onde são comercializadas roupas femininas"; informação dos bombeiros e bombeiros que informam até não poder mais (às vezes substituídos por "testemunhas" ou pela "Polícia Militar"); fratura exposta (ou não) e "manequim expostos" (sic); frases sem pé nem cabeça; acentuação e pontuação absolutamente enlouquecidas...
(pausa para tomar fôlego)
Há "ferimentos intermediários" (?!) e uma mulher "com o quadro leve" (deve ter deixado a moldura em casa); o guardador que "teria perdido o controle DO VEÍCULO ao manobrar O AUTOMÓVEL" (do que mais seria?); verbos conjugados em tantos tempos que é difícil saber o que aconteceu, o que teria acontecido, o que ainda acontecerá (a começar pelo título, em desacordo com o subtítulo)...
Só mesmo lendo para acreditar.
"Na ocasião", "ainda" ("além também") há uma sugestão — "ouça este conteúdo" (ui!) — e os "comentários dos internautas".
Já estou fazendo piada, porque ninguém merece essa redação de Jardim de Infância, editada por gente bem grandinha, alfabetizada no tempo do trema.
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