Milagre! O atento amigo conseguiu encontrar um "após" que tem função na frase e, como ele diz, é quase insubstituível.
Notem como faz sentido explicar que o artista plástico Gonçalo Ivo vai publicar poemas inéditos do pai, seis anos DEPOIS de sua morte.
Já no triste caso abaixo, é óbvio que Arthur Maia morreu "após" um monte de coisas: nascer, viver 50 e poucos anos, fazer sucesso, gravar discos etc. Arthur teve um infarto. Ponto.
E o que são essas "causa e consequência", como brinca o amigo: "Sobrinho de Fulano, contrabaixista morreu"?
Colegas do Globo, experimentem ir direto ao ponto:
"Contrabaixista carioca sofreu um infarto e morreu ontem, em Niterói".
Se fizerem questão de incluir a menção ao tio, usem entre vírgulas, DEPOIS de "contrabaixista carioca", OK?
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