Encerro o "expediente" com votos de um feliz Natal pra todos e um 2019 com revisores, tradutores e dicionários nas redações.
A julgar por mais uma que a assídua colaboradora mandou há pouco, a verba no Globo anda tão curta que sai mais barato jogar no Google um texto chinfrim do New York Times e... dane-se o leitor!
O tradutor do Google acredita que "to pack" significa "embalar". ("unpack", "desembalar", ui!)
Qualquer pessoa que consegue abrir (e ler) um Aurélio ou um Houaiss — eletrônico ou impresso — sabe que o verbo, em bom Português, quer dizer "acondicionar (mercadorias ou objetos) em pacotes, fardos, caixas etc., a fim de protegê-los".
Não é comum usarmos o correto "emalar".
Preferimos mesmo FAZER MALA, LEVAR BAGAGEM. E não gostamos muito de "ficar ausentes" assim, sem mais nem menos: ficamos FORA.
"Ser mais móvel" ("mesa ou cadeira?", pergunta a amiga) também não nos soa familiar, embora a mobilidade nos preocupe conforme envelhecemos.
Viajar "livre, leve e solto", com pouca tralha e, de preferência, com um livro ao alcance da mão, isso sim é "maravilhosamente libertador".
Trafegue com suavidade e sem tropeços pelo idioma, onde quer que vá.
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