Não importa o tamanho (ou a robustez?) da bobagem: se os colegas que desconhecem o idioma acharem a palavra bonita, pode contar que vão usá-la à exaustão.
Um amigo dos bons e velhos tempos do Globo comentou a nova modinha dos tolos e eu fui conferir.
Está aí na imagem a prova (pura e simples) de que a "prova robusta", sarada, malhada nas academias existe na imprensa, potente como se fosse um touro, rija como se fosse uma tora de madeira, vibrante como grito de bebê com dor.
Jovens jornalistas, não empaquem em certos vocábulos, sejam eles lindos ou horrorosos.
Também não troquem o "robusto" por "vetusto" (!), como outro ex-colega de redação ouviu dia desses.
Teria a tal prova, de tão velha, alcançado respeitabilidade?
Já estou até vendo a cena no tribunal:
"Senhoras e senhores do júri, a venerável prova..."
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