Nesta terça-feira, troquei ideias com duas amigas a respeito de coisas cada vez mais comuns nos textos jornalísticos que nos incomodam sobremaneira.
Uma delas reclama do uso de verbo "gravar" quando se trata de cinema.
Sabemos que as imagens ficarão gravadas na película, mas, de fato, "gravar" combina mais com disco, vídeo, novela, programa de TV, CD, DVD...
Em tempo: o papo começou por causa de uma nota no Ancelmo Sempre Ele Gois, em que ninguém mais filma, só grava.
Com a assídua colaboradora, o tema foi uma das novas manias do Globo: "a maioria das pessoas fizeram (...)".
Há quem ache normalíssimo, mas incomoda nossos olhos e ouvidos, pois aprendemos que "a maioria faz" (ou não faz, problema dela).
Pra fechar o dia, o atento amigo mandou exemplo de outra coisa altamente incomodativa: a troca do bom e confiável verbo "TER" por "possuir", de conotações muito diferentes em vários casos.
Vejam o cartaz que ele fotografou. Quando foi que o Metrô Rio COMPROU essa gente toda? A empresa tem escritura de posse lavrada em cartório pra comprovar que é mesmo proprietária desses mais de 900 funcionários?
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