Há dois dias estou colecionando pérolas enviadas pela assídua colaboradora, todas pescadas no Globo.
Temos o novíssimo pleonasmo "mulher é vítima de feminicídio" em título (uau!).
Em algum momento, no passado recente do jornalismo, usamos "pai é vítima de patricídio", "mãe é vítima de matricídio" e similares?!?
O que será que os editores imaginam que seja o prefixo "FEMIN-", originado do Latim "femina, feminæ etc."?
Bom, provavelmente eles são os mesmos que desconhecem que "SERIA" é o futuro do pretérito do verbo "ser" e passam um parágrafo inteiro descrevendo como "seria" um assassino que, na terceira linha, se entrega à polícia, ao vivo e em cores, com nome, sobrenome e documentação com foto (acreditem!).
Na mesma história, consta que o homem "estava há menos de um quilômetro de distância do local do crime" (ui! Essa doeu...).
A informação "de distância" é absolutamente dispensável, mas a preposição "A" é insubstituível, OK? O verbo "HAVER" não cabe na frase.
Estamos A poucos dias de 2019 e HÁ MUITO TEMPO (ou "faz muito tempo que") os colegas da redação deviam estar A menos de um metro de um dicionário impresso e A um clique de um BOM dicionário eletrônico.
Atenção: eu disse BOM. Em breve contarei os horrores que o atento amigo encontrou na "informalidade" da internet.
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