O festival de besteira não acabou, longe disso.
A assídua colaboradora encontrou ontem a coisa feia que está no alto da imagem.
Mesmo botando um pronome — "número se iguala ao de (...)" — o título continua horroroso, "igualaodê" bate estranho no ouvido.
Que tal "número SUPERA o de 2018 e deve ser recorde"?
Sim, porque recorde é sempre superior ao que foi atingido anteriormente, não é?
Hoje, a amiga achou mais um "primor": o "duelo sofre escalada" — e antecedido por vírgula, talvez pra reforçar a dramaticidade, vá entender.
É uma "sofrência" só, gente.
Sofremos ela, eu, a Língua Portuguesa...
Se jornalistas escrevem desse jeitinho estapafúrdio, como reclamar do anúncio que atento amigo viu no Facebook, com excesso de preposição e uma regência — "pesquisar a alguma coisa" — de que ninguém nunca ouviu falar?
Só mesmo se alguém "pesquisar à moda de Diderot", ou "à la Houaiss".
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