Os colegas do Globo têm se esmerado para inventar novas regências e novos modismos e usar verbos com os quais não parecem estar muito familiarizados.
É um tal de "pedir para que isso e aquilo" — peçam ALGUMA COISA A ALGUÉM, por favor —; "tarifar à ou ao" — TARIFAR é transitivo DIRETO —; conjugação de "gerir" em título, provocando confusão com "gerar"; e uma profusão de "desferir", "apontar", "assinalar" e outros, quase sempre deslocados na frase.
Amigos e leitores me enviam erros de concordância e outras bobagens. Às vezes, porém, eles (os erros) são tão primários que eu nem tenho ânimo para comentar.
Perceberam o "porém"? A conjunção fez sentido?
Porque, no título que eu recebi de Minas, ela não me soa adequada.
Já o "sob", cujo abuso hoje concorre com o do "sobre", até cabe aí.
Um exemplo dessa acepção é "sob o reinado de Luís XVI, agravou-se a crise na França". (o que veio depois, todos sabem.)
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