domingo, 19 de maio de 2013

Duro de engolir

Ainda entalada com o pão que "saceia", dou sequência à reclamação da amiga que acha "cada vez mais difícil compreender os dialetos dos profissionais que estão na faixa dos 30 anos e são entrevistados nas emissoras de TV" da República Federativa do Bobajal.

A limitação do vocabulário é o que mais a (me) incomoda — a começar pelos adjetivos: tudo virou "bacana" ou "legal".

Ontem, ao ouvir uma designer paulistana dizer que gostava de certo fabricante porque "ele trata dessa questão do papel do parede", ela desabafou:

"Meu Santo Antonio Houaiss, meu Santo Aurélio Buarque de Holanda, socorro!!!!"

A palpitante e seriíssima "questão" deu margem a elucubrações variadas e muito criativas desde que foi postada no Facebook.

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